A revista GALILEU realiza reportagens muito interessantes como a que envolve, por exemplo, o “batismo” das operações pelos delegados da Polícia Federal. Em março foi a Carne Fraca, cujos alvos foram  alguns dos maiores frigoríficos e empresas de processamento de carne do Brasil, acusados de lavagem de dinheiro, venda de produtos estragados e com data de vencimento adulterada. A Polícia Federal, subordinada ao Ministério da Justiça ganhou maior independência para realizar operações de peso como a Carne Fraca e a Lava Jato e os delegados também capricharam ao escolherem os nomes para o “batismo” das operações. Capricharam na hora de escolher os nomes das operações: operação Arca de Noé–  sobre o jogo do bicho na região de Mato Grosso; operação Ctrl+Alt+Del– sobre quadrilha de hachers que violavam banco; operação De volta para Pasárgada – prefeitos que participaram de um esquema irregular de verbas; operação Senhor dos anéis– quadrilha que falsificava dados sobre animais retirados da natureza (com anéis); operação que país é esse?– conversa entre Renato Duque, ex diretor da Petrobrás e seu advogado; operação Deus tá vendo– a Polícia federal prendeu cinco pastores evangélicos. (Mai.17)