LEMBRANÇAS…

Sempre leio os jornais que são distribuídos aos domingos, em nossa cidade.  Às vezes  um artigo ou outro me chama a atenção. Mas, neste domingo, 9 de setembro, fui surpreendida por um artigo muito interessante:“Tempo de Guavira”, do advogado Gilson Cavalcante Ricci, no jornal Boca Do Povo. Que saudades senti da minha adolescência ! Não conheço o autor do artigo, mas ele me trouxe muitas recordações da minha “velha cidade” de apenas 119 aninhos. Catar guavira era uma distração da nossa época, o perfume da guavira madura é embriagador e tem cheiro de juventude e alegria.  Quanta coisa o autor do artigo me faz recordar – a feirinha em frente ao Colégio Oswaldo Cruz que virou o Mercado Municipal, o filme “Aviso aos Navegantes com Oscarito e Grande Otelo. O Cine Alhambra, meu Deus, o Cine Alhambra poderia ser tombado como “Monumento dedicado à juventude”. Depois do cinema, tomar Sodinha no bar da esquina da 14 com Afonso Pena que se chamou Cinelândia e depois Sport Bar com música ao vivo. Tomar guaraná Tupi no bar do Mister, na esquina da Cândido Mariano também era um costume mais dos rapazes  e pegar a Jardineira do Expresso Sobral. (o gosto do guaraná Tupi não desaparece da nossa memória). Se os jóvens extrapolassem na Cata à guavira tinham que casar depois. Seria interessante que os professores trabalhassem este texto “Tempo de Guavira” com seus alunos para que eles observassem um pouco dos costumes da nossa Campo Grande antiga.

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