Hoje acordei pensando num texto do Saviani que fala sobre o “velho” e o “novo”. Deve ser pelas tantas coisas que a gente ouve falar e que não usamos mais. Modernamente temos muitas novidades que alteraram nossa vida cotidiana para torná-la mais fácil e mais rápida.
Com o aparecimento da tecnologia no mundo do trabalho, o homem suja cada vez menos as mãos, pois ela como obra do próprio homem, estende os seus sentidos e a sua capacidade. As imagens, o gravador, o computador, a impressora transformam-se em extensões dos sentidos humanos.
A tecnologia com as suas maravilhas não atinge a todos e a humanidade bem que poderia socializar melhor os bens da cultura para que houvesse menos fome no mundo.
Escutamos os discursos da Inteligência Artificial, da Educação On–line, Dos Jogos, de um mundo que se abre cheio de novidades e maravilhas para os jovens, enquanto muitas das nossas escolas públicas não têm computador ou esses mesmos jovens não têm Internet em suas casas.
Ouço dizer: “meu Deus, como é que as pessoas podem viver sem WhatsApp...”
Por isso me lembrei do texto que citei à cima, Saviani diz – não podemos mergulhar de cabeça no “novo”, sem trazer os conhecimentos do “velho”.