Ouvi com prazer a explanação do Professor Pasquale Cipro Neto, um extraordinário professor de Língua Portuguesa, sobre “absurdos semânticos”- não sei bem se é essa, a expressão que ele usava- mas, se tratava do uso indiscriminado pelas pessoas, de palavras fora do próprio significado ou do sentido a que elas se referem .
Aqui, do meu planeta, gosto muito de prestar atenção a tudo o que as pessoas falam ou escrevem, e vejo certos modismos em torno das palavras- se a palavra é “bacana” ou surte um certo efeito na mídia, é bom repeti-la, no ou fora do contexto, e assim vão confundindo o telespectador desavisado.
Só por curiosidade, – quando tomou posse na Academia Brasileira de Letras, Paulo Coelho, começou o seu discurso com uma solene frase em Latim ” Sic transit gloria mundi”, retirada de uma epístola de Paulo de Tarso. Impressionou mortais e imortais. Mas, temos que reconhecer que ele é o escritor que mais vende livros no País e fora dele.
Um professor meu, do Ensino Médio dizia que, em época de eleição, os políticos costumavam inventar palavras que não existiam para impressionar os eleitores.
Voltando, vamos rever alguns absurdos, que ouvimos e achamos sempre, sem sentido e ficamos na dúvida – mudou ou não mudou? Será que mudou?
Resiliência
narrativa
algorítimo
ato falho
acomodação
comunista
de esquerda
conservador etc etc etc…
Não mudou !