O EXERCÍCIO DA CRÔNICA

A Crônica é um excelente gênero para se escrever ou ler. As pessoas podem se exercitar nesse trabalho. É interessante ler os nossos cronistas (Drummond; Vinícius; Rubem Braga etc) para ter uma ideia da proposta.

Vinícius de Moraes

O Cronista trabalha com um instrumento de grande divulgação, influência e prestígio, que é a palavra impressa. Um jornal, por menos que seja, é um veículo de ideias que são lidas, meditadas e observadas por uma determinada corrente de pensamento formada à sua volta.
Um jornal é um pouco como um organismo humano. Se o editorial é o cérebro; os tópicos e notícias, as artérias e veias; as reportagens; os pulmões; o artigo de fundo o fígado; e as secções, o aparelho digestivo – a crônica é o seu coração. A crônica é matéria tácita de leitura, que desafoga o leitor da tensão do jornal e lhe estimula um pouco a função do sonho e uma certa disponibilidade dentro de um cotidiano quase sempre “muito tido, muito visto, muito conhecido, como diria o poeta Rimbaud.
Daí a seriedade do ofício do cronista e a frequência com que ele, sob a pressão de sua tirania diária, aplica-lhe balões de oxigênio.
A obrigação do cronista é ser leve, nunca vago; íntimo, nunca intimista; claro e preciso, nunca pessimista. Sua crônica é um copo d’água em que todos bebem e a água há que ser limpa, luminosa para a satisfação real dos que nela matam a sede.

Aproveite a dica e redija uma crônica: Uma História que se repete

Na segunda parte do Vestibular da FUVEST, que aconteceu no último domingo, a redação pedida foi elaborar uma Questão do Próprio Aluno. A professora que comentou o tema, além de tudo o que é pedido numa redação, falou em: Imaginação e argumentação.

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