Sempre gostei de fábulas – são histórias de animais que falam e se comportam como se fossem gente. Imaginem as crianças que gostam tanto dos animais, por isso as professoras aproveitam as fábulas para o seu trabalho na escola. O francês La Fontaine ( la fonténe) eternizou as fábulas ( de Esopo, na Grécia), colocando no final, sempre, uma lição de moral.
Algumas:
A Cigarra e a Formiga
O Corvo e a Raposa
A Raposa e as Uvas
Um trabalho muito criativo de fazer, é transformar o final das fábulas, colocando outro, interessante também.
O grande Monteiro Lobato, que todos nós conhecemos, pelo talento e criatividade de suas obras (O Sítio do Pica-pau amarelo, Reinações de Narizinho etc) fez um texto muito interessante sobre “a Cigarra e a Formiga”, transformando-o.
Todos nós conhecemos a fábula, vou colocar apenas o final:
Original:
Responde a outra: – Eu cantava
Noite e dia, a toda hora
-Oh! Bravo!-torna a formiga
Cantavas? Pois dança agora!
Monteiro Lobato:
Isso mesmo, era eu…
-Pois entre, amiguinha! Nunca podemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. DIzíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser alegre cantora dos dias de sol.
(re) Lançamento:
O Menino Mágico
Rachel de Queiroz