Compreender é uma função fundamental. Os professores, às vezes trabalham “interpretação de texto” como um conteúdo a mais nas escolas e por aí vai. . . nossos filhos e todas as crianças à nossa volta são frutos de uma certa preguiça que temos de alongar a conversa – temos a obrigação de interpretar o discurso das pessoas e esperarmos a resposta oral ou escrita, se não seremos como muitos dos nossos políticos que não entendem, nem se entendem. . . Costumo ler os comentários sobre um livro quando é lançado, e aí quando acabo de ler, vejo que não tem muito a ver com o que foi dito sobre ele. Temos sim, que cultivar o hábito dos comentários: sobre livros, filmes, exposições, palestras e tudo o mais – comentar com as outras pessoas, em todas as relações, com os amigos, com os colegas, em família, na escola, etc – contar, discutir, argumentar – é isso que faz as ideias se alargarem.
Já falamos muito sobre a relevância do trabalho sobre a compreensão, agora vou deixar aqui só um lembrete para tentar chegar a ela. Vocês conhecem o jogo do QUÊ ? QUEM? ONDE?
É só dividir os grupos; entregar o texto que responda às perguntas; os alunos deverão responder e depois discutir as respostas em voz alta com a classe ou. . . . ( Pode haver pontuação)
As perguntas vão se tornando mais complexas: QUANDO? EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS? QUAIS AS CONDIÇÕES? etc