Segundo pesquisa da Unesco, o Brasil tem 10 milhões de adultos incapazes de ler.
Entre os que leem, a maioria não compreende, interpreta ou analisa o que lê. Soma-se a isso, uma brutal desigualdade de oportunidades, conforme a renda e o endereço do indivíduo. O Professor Cristovam Buarque aponta, diante dos resultados da pesquisa que a educação é o que nos permite indignar-nos diante da pobreza, da desigualdade, do autoritarismo e dos preconceitos: usar com competência ferramenta digitais; formar-nos em, ao menos, um ofício; praticar solidariedade entre os seres humanos e com a natureza; respeitar os patrimônios cultural e ambiental; querer participar da construção de sociedades pacíficas com desenvolvimento sustentável; continuar aprendendo ao longo da vida e ter base para disputar as as melhores vagas do ensino superior.
Será que, com Programas tímidos como o do Livro Didático, Estatuto da Criança e do Adolescente, Pé de Meia, Base Nacional Comum Curricular e outros vamos conseguir alguma coisa? Já falei muito, neste espaço, sobre a leitura em profundidade. Volto a insistir: os professores têm que estar atentos sobre o tipo de leitura na base da “decoreba”. Ler é para compreender. Isso o Professor pode fazer.